E ainda a falta das madrugadas frias
agarrados nos carro.
Disputando letras e melodias.
Piadas insanas e sem graça
ridas estupidamente durante os dias.
falando do tudo e do nada.
Parar o carro em frente ao bar,
não descer nem pra olhar.
O cheiro de guardado, os toques.
O cheiro de cigarro, os toques.
despentear os meus cabelos
tirar os teus da minha boca
As manhas escondidas e momentos de silêncio
a noite do outro lado da janela.
no carro, na cama, a espera.
o tempo parar onde nos encaixávamos.
o tempo não parar, ficar vasio o banco de passageiro
bater o sol de manha. a mão acostumada procurar,
não ter mais a madrugada, piada, cabelos, cheiros.
ficar vasio o banco de passageiro
guardar a lembrança, e não passar mais
em frente ao bar.

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